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Como ter uma vida centrada em Cristo? Como viver de tal forma, que os nossos passos sejam como os passos de Jesus? Onde podemos encontrar esses passos? Por que será que os passos de Jesus não são atraentes para nós? Por que é tão difícil viver cada dia para o louvor da glória de Deus?

Talvez a resposta para essas questões venham cheiaS de achismos para alguns, mas elas todas se encontram somente na Palavra de Deus.

Muita gente tem perdido de vista o significado de ter uma vida centrada em Cristo, em virtude de muitas coisas que atrapalham esse compromisso (Hb 12.1-2). Podemos elencar algumas delas:

1– Muitos não tem lido e nem mesmo estudado a Bíblia sistematicamente, pois preferem abraçar as últimas novidades do mercado da fé;

2– Substituem as Escrituras pelos atrativos criados em um processo de práticas sem vida;

3– Há uma atração por comunidades que tem um crescimento numérico atraente, mas que são comunidades, o qual não tem vida semelhante a de Jesus, pois estão cheias de serviços, isto é, elas tem extensão, mas não tem profundidade. São verdadeiras Martas e desprezam as Marias; são comunidades que tem influência política e social, mas não tem poder espiritual.

4– Muitos tem desvinculado a doutrina da vida, pois o conhecimento sem vida é inócuo, isto é, os efeitos são nocivos.

Para que possamos andar segundo os passos de Jesus, precisamos desesperadamente voltar às Escrituras. Ter nossas vidas comprometidas com o Evangelho.

Precisamos de púlpitos comprometidos com a Palavra. Precisamos de igrejas que sejam bíblicas.

Quais os problemas que temos e que fazem, não só a igreja, mas a sociedade cair no lamaçal do pecado?

Posso pensar em algumas coisas que temos percebido como:

1– A classe pastoral e a liderança das igrejas estão em crise. Hoje há muitos pastores perdidos e confusos no ministério. Estão confusos quanto as suas atividades. Charles Spurgeon, um grande pregador batista reformado britânico do século XIX, dizia para aos seus alunos: “Meus filhos, se a rainha da Inglaterra vos convidar para serdes embaixadores em qualquer país do mundo, não vos rebaixeis de posto, deixando de ser embaixador do Rei dos reis e do Senhor dos senhores”.

A maior necessidade que temos na igreja contemporânea é de um grande despertamento espiritual na vida dos pastores.

O pastor Dwight Moody, o maior evangelista do século XIX, disse que “o despertamento de uma igreja tem início quando se acende uma fogueira no púlpito. Se por um lado os obreiros  são o principal problema da obra; por outro, eles também são o principal instrumento para o crescimento da obra”. É bom lembrar que esses dois pastores viveram no século XIX, e já havia esse tipo de problemas que temos hoje, e o remédio é o mesmo: compromisso com a Palavra.

Precisamos de pastores que amem mais a Deus do que seu próprio ministério ou sucesso pessoal, e que conheçam a Deus com intimidade; que não tenham medo de declarar o que Ele falou a si, sendo um exemplo de piedade para o rebanho e para a sociedade.

Há uma necessidade de pastores que deem a sua vida pelo rebanho em vez de explorarem o rebanho de Deus. Pastores que tenham coragem de dizer “não” quando todos dizem “sim”, quando o não é de Deus; e dizer “sim”, quando todos dizem “não”, e o “sim” é de Deus.

Precisamos de pastores que não se vendam e nem troquem sua chamada pastoral por qualuer coisa. Precisamos de pastores fiéis e não populares, quebrantados e não astros ensimesmados. Hoje temos estrelas demais numa constelação que só existe uma estrela real, Jesus. Há pastores que gostam de serem tratados como astros de cinema, como atores de televisão ou mesmo como pessoas tão importantes que necessitam de carros blindados e seguranças pessoais. Coisas que nem imagino como Jesus reagiria a isso. Já pensou Jesus cercado de seguranças e andando num carro blindado?

É bom lembrar que as estrelas só brilham onde o sol  não está brilhando. Onde Jesus, o Sol da justiça, brilha, não há espaço para o homem brilhar, pois Deus não divide Sua glória com ninguém.

Só Jesus deve ser exaltado na Sua igreja, e não pastores ou os mesmo cantores gospel.

Toda glória dada ao homem é vazia, é um culto a personalidade, que é idolatria e abominação para o Senhor.

Precisamos de pastores que estejam prontos a perder a própria vida, mas jamais negociar os absolutos de Deus em seu ministério.

Há uma necessidade que as pessoas das cidades saibam que existem homens de Deus morando entre elas; homens de Deus absolutamente confiáveis. Homens onde a Palavra de Deus é verdade em suas bocas e em suas vidas.

Amados, esse é um tema que estaremos continuando a tratar nas próximas pastorais.

Sei que a crise de integridade teológica e moral na classe pastoral reflete em algo muito ruim para a igreja e para a sociedade, mas se estivermos atentos em oração pelos nossos líderes, nossos pastores, Deus há de fazer uma grande mudança em suas vidas, pois a pessoa mais interessada em que Ele seja adorado pela vida dos pastores e líderes é o próprio Deus.

Oremos por aqueles que, chamados por Deus para uma sublime missão, a de ser pastor, possam viver de tal forma que sejam, realmente, padrões dos fiéis.

Homens, onde a Palavra de Deus diz que eles almejaram uma sublime missão, onde tem a tarefa de equipar a igreja de Jesus, para que ela, a cada dia, se pareça mais e mais com Jesus.

Pastores que levem o Rebanho do Senhor a ter uma vida centrada em Jesus. Não permita que seu pastor se ocupe com outras coisas que não seja a Palavra de Deus.

Amo vocês,

Pr. Bobby

 

 

 

VIDA CENTRADA EM CRISTO

 

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