

Blog do Pr. Bobby
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TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS
FOCO 4
No livro de Malaquias, podemos ver ainda, onde o povo de Deus se perdeu, porque olhou para outras coisas menos para o Senhor nosso Deus.
O povo tornou-se insensível ao ponto de enfadar o próprio Deus com suas palavras e seus pecados. Falam e agem contra Deus sem perceberem. Acham que estão fazendo as coisas para a glória de Deus. Estão anestesiados, cauterizados, donos de si e insensíveis.
São ingratos e são acusadores. Mas Deus os tem amado, protegido, libertado. São os que deveriam estar adorando a Deus em santidade de vida, mas estão se rebelando contra Ele, levantando acusações falsas, torcendo a verdade e disseminando o erro.
Eles estão equivocados. Eles tinham uma ideia completamente falsa de sua missão. Perderam o foco. Eles esperavam que com a reconstrução do segundo templo, fatos milagrosos acontecessem como aconteceu com o primeiro templo. Eles esperavam que com o retorno da Babilônia, Deus enviasse o Seu Messias para quebrar o poder do jugo estrangeiro e fizesse deles, judeus, uma nação poderosa. Eles tinham expectativas claras de que Deus os exaltaria aos olhos das nações, mas ainda estavam sob o jugo estrangeiro, enquanto os pagãos se fortaleciam. Eles tinham a expectativa de um Messias político, guerreiro. Eles esperavam que Deus os exaltasse, mesmo em seus pecados, mas eram eles que deveriam exaltar a Deus. Era e é a missão do povo de Deus.
Quando perdemos o foco em Jesus, criamos várias formas de viver religiosamente, e deixamos de exaltá-lO. Na época de Malaquias, o povo usava uma lente embaçada e cheia de arranhões, que fazia com que eles vissem as coisas de forma equivocada, pois observavam o crescimento dos ímpios em suas riquezas, e queriam que Deus fizesse o mesmo com Eles. Seria interessante se, de vez em quando, pudéssemos ler o Salmo 73, para ver como se procede e qual é o fim daquele que, diante de tantas injustiças e prosperidade mas não honra a Deus com sua vida e seus bens, e como podemos ter a visão correta que Deus quer que tenhamos sobre essas pessoas.
O povo acusava Deus de ser parcial e imoral em três coisas: A primeira delas é impunidade no julgamento: “Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor” (2.17). Eles acusam Deus veladamente de não recompensar o bem, mas de premiar o mal. A segunda acusação é corrupção no caráter: “[...]e desses é que ele se agrada” (2.17). Eles atacam o caráter santo de Deus. Eles acusam Deus de deleitar-se no pecado e agradar-se do pecador. A terceira acusação é inatividade na providência: “Onde está o Deus do juízo?” (2.17). Acusam Deus de ser omisso na História, de ser lerdo nas intervenções. Mas, eles é que eram cegos. Deus agiu no dilúvio, em Sodoma, no cativeiro babilônico. Deus age hoje e agirá no futuro.
Parece loucura isso, mas nos dias de hoje acontece o mesmo. Muitos tem visto Deus como injusto e que permite as coisas ruins acontecerem com o seu povo, mas com os corruptos não.
Eles questionavam sobre o juízo de Deus para com os prósperos ímpios. A resposta de Deus, muitas vezes, não é aquilo que desejamos. Ele responde que o juízo viria sobre eles, o seu povo. Não seria naquele momento, mas sim que durante 400 anos não haveria profetas até a vinda do Messias.
Deus é o Senhor da história e sempre será. Ele conduz cada segundo da história da humanidade e não se perde.
Nós que não conseguimos alcançar essa grandeza, questionamos onde está Deus diante de tanta destruição e malignidade.
O juízo de Deus virá para purificar o seu povo. Deus virá para fazer uma obra não apenas por nós, mas em nós. Deus quer líderes puros. Ele primeiro derrete, depois purifica. Esse é um processo difícil. Ele nos derrete e nos molda. Deus é o purificador dos seus filhos. Nós somos uma raça de sacerdotes reais. Somos adoradores. Nossa vida precisa ser íntegra, para que a nossa oferta seja aceitável. Assim, as aflições são o cadinho de Deus. Quanto mais puro o ouro, mais quente o fogo; quanto mais branca a roupa, mais intenso o uso do braço de quem lava.
Quanto mais usado é um ministro, tanto mais afligido ele é.
Hoje o que temos visto é que pessoas intituladas de “ministros de Deus”, vivem uma vida de completa corrupção, trajando vestes sacerdotais, mas cheios de iniquidades. Utilizam a teologia liberal para agradar a gregos e troianos e assim serem bem sucedidos.
Deus quer transformar aqueles que ofertam para aceitar suas ofertas.
O propósito de Deus é restaurar o adorador e a oferta. É preciso entender que a nossa vida precede o culto. Primeiro Deus aceita a vida, depois a oferta, depois a nossa adoração, pois ela deve ser em Espírito e em Verdade.
Se você não aprendeu a adorar a Deus como um modo de vida, então frequentar um edifício não vai modificar nada em sua vida.
Me parece que o povo que se declara evangélico no Brasil, não tem feito a diferença.
O foco que precisamos ter direto em Jesus, é desviado constantemente por causa de nossos interesses.
Precisamos entender que o quebrantamento, que significa abrir mão de qualquer direito, é a principal atitude de todo aquele que quer seguir a Cristo - “negar a si mesmo”.
Isso é praticamente impossível para o crente de hoje, pois o individualismo, em todas as esfera, permeia a vida de cada um. Ainda bem que para Deus nada é impossível. Isto significa que Deus pode modificar a nossa miopia espiritual e transformá-la em um visão extraordinária, onde Jesus é o único foco a ser visto.
O nosso problema é que quando olhamos no espelho achamos que somos alguma coisa, mas enganamo-nos e enganamos aos outros, pois nada somos e nada podemos fazer se Jesus não for o nosso único objetivo de vida.
Se Ele não nos conduzir cairemos sempre, mas se deixarmos de seguir o que queremos para seguir o que Deus quer, teremos uma vida que agrada e adora ao Pai.
Amo vocês,
Pr. Bobby