O Evangelho x “evangelho”

A comunicação do Evangelho, hoje em dia, tem sido rasa, sem consistência divina, fundamentado naquilo que o homem pensa ser o certo ou errado, a luz de suas filosofias de vida, onde está impregnado com o estilo de vida deste mundo que jaz no maligno, que está sob o poder maligno, e que é corrompida e perversa (“Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno.” (1Jo 5:19); “... para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo.” (Fp 2:15).Podemos chamar isso de Síndrome de Laodiceia, que é uma espiritualidade morna. Pois não possui uma profundidade, uma integralidade e uma intensidade do Evangelho na vida das pessoas, mas sim, naquilo que se possui. Seja os bens ou os conhecimentos, que levam a uma soberba e, consequentemente, a uma independência que fala do Evangelho, mas deixa o Senhor do Evangelho de fora.Há muita falácia, e até corretas, mas uma praticidade que deixa muito a desejar.Isso acontece porque muitos têm zelo pelas coisas deste mundo, mas jamais se empolgam com as realidades do Reino de Deus. O Evangelho se torna um adereço e não a vida.A nossa vida precisa ser um altar cujo o fogo, o desejo de glorificar a Deus, nunca apague.Não um fogo estranho ou profano, como aconteceu com os filhos de Arão, que colocaram um fogo que era estranho no altar, algo que veio da ideia de Nadabe e Abiú, o qual foram mortos por terem feito isso.Esse fogo estranho ou profano é o mesmo tipo de evangelho que se tem anunciado por aí a fora. Um evangelho que vem de interpretações pessoais e não de um conhecimento profundo e sério dos Evangelhos, que vem de uma exposição bíblica correta, e não daquilo que faz atrair as pessoas, para atenderem o bem-estar delas.É preciso pregar o Evangelho puro, onde Jesus, apenas Ele, é o suficiente. Mas para muitos, é preciso utilizar utensílios estranhos, assim como esse fogo profano, para que as coisas deem certo. Para que elas atendas aos seus desejos.Às vezes esses utensílios é uma toalha, outras vezes é um sal grosso ou uma rosa ungida, ou mesmo palavras de poder, palavras mágicas como: “está amarrado”, ou “eu reivindico”, “eu repreendo”, coisas que fazem parte de um sincretismo religioso que envolve as religiões pagãs.Às vezes são as determinações que fazemos sobre nós mesmo, como se pudéssemos realizar algo para a glória de Deus sem Jesus. Jesus disse que sem Ele não poderíamos fazer coisa alguma (João 15.5).Na matemática de Deus é Jesus e só Jesus e mais nada.Um evangelho que acrescenta algo além de Jesus, é raso, pois sua consistência está no raciocínio do homem, que, como Jesus, é o pensamento de Satanás (Marcos 8.33).Ou mesmo aquilo que está em moda que é a autoajuda x ajuda do Alto.Nada podemos fazer sobre nós e de nós mesmos, só Jesus é quem o poder para realizar o deve ser.É bom sempre lembrar que quando deixamos Jesus de lado, delegamos ao Diabo que ele aja como quiser em nossas vidas.Por isso precisamos sempre verificar onde estão as cinzas no atar de nossas vidas, para serem tiradas, afim de que as brasas, assopradas pelo desempenho de nosso desejo ardente pela glória do Pai, na dependência absoluta do Espírito Santo, façam permanecer esse fogo sempre aceso, para a glória de Deus.Precisamos arder para Deus, sendo inflamados pelo fogo divino.O Evangelho precisa ser o de Jesus, puro, que deve ter em nós uma profundidade, isto é, ser algo que realmente seja o alicerce do nosso viver, numa integralidade onde nada mais pode ser acrescentado, pois só Jesus é suficiente para que possamos viver para o louvor da glória de Deus e também, viver esse Evangelho numa intensidade, onde tudo que vivermos a pensar, falar e fazer tenha Ele como fundamento aquilo que está escrito Nos Evangelhos, na palavra de Deus.Com isso, podermos responder sempre a razão pelo qual fazemos, pensamos e agimos do modo que vivemos (1Pe 3:15 Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.).O Evangelho precisa ser intenso, profundo e inteiro, para o louvor da glória de Deus.

Amo vocês,

Pr. Bobby