

Blog do Pr. Bobby
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TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS
FOCO 2
Será que a igreja evangélica nos dias de hoje tem cumprido o seu papel? Não está parecendo que estamos vivenciando algum período semelhante aos dos nossos irmãos escrito no Antigo Testamento?
Não será que Deus nos traria uma mensagem hoje, semelhante a que o profeta Malaquias trouxe para o povo de Israel?
Pois a mensagem que o profeta trouxe não fora uma mensagem suave, mas de profundo confronto e censura da parte de Deus.
A mensagem que o profeta trouxe foi uma mensagem pesada, e não uma mensagem fácil de ouvir.
O profeta trouxe uma mensagem contra Israel, levando o povo de Deus ao juízo.
Estamos hoje com sérias deficiências em nossa espiritualidade, pois o espírito pós-moderno, com sua praticidade, tem feito com que a igreja de hoje, corra atrás de mensagens suaves, de autoajuda, que fazem cócegas na vaidade do homem (2 Tm 4.1-5).
Parece que o crente de hoje não quer pensar, pois não busca o conhecimento, mas o entretenimento. O culto qeu o “crente pós-moderno” realiza não é racional, mas sensório.
Muitos pregadores estão deixando de tratar sobre o pecado e, consequentemente, falhando em chamar o povo ao arrependimento. Eles estão pregando o que o povo quer ouvir e não o que o povo precisa ouvir.
Pregam o que dá certo e não o que é certo; pregam o que funciona e não o que é verdade. Pregam para entreter e não para converter. Eles estão mais interessados em agradar do que alimentar. Pregam fé sem arrependimento e salvação sem conversão.
A notícia boa é que Deus ainda levanta homens comprometidos com Ele; profetas que pregam a mensagem genuína que vem de Sua Palavra.
No livro do Profeta Malaquias, encontramos o juízo de Deus para o seu povo, fundamentado no comportamento irresponsável e inconsequente da liderança da época.
Desde o início Deus tratou o povo de Israel como um filho amado, tirando-o do Egito, dando-lhe uma herança, proteção, revelação sobrenatural e missão especial. Mas, mesmo sendo o povo de Deus, tornou-se ingrato e rebelde para com Ele.
Malaquias diz que Deus tratou o povo como filho, mas Israel não honrou o seu Pai. Não houve honra e nem respeito a Deus.
A Bíblia nos ensina que o objetivo principal do homem é glorificar a Deus. Por isso, o culto é a essência da vida cristã. Adoração vem antes da missão, pois Deus vem antes do homem. O culto foi deturpado e desonrado, justamente por causa da inversão de valores. Por que o foco foi desviado para o próprio homem, o foco foi desviado do Adorado para o adorador.
Podemos ver a atitude do povo de Deus, descrito em Malaquias 1.6-14, onde vemos o desprezo para com a pureza e a santidade de Deus e a desconexão com Ele.
Esse texto nos mostra os perigos de tirarmos o foco em Deus e coloca-lo em nós mesmo.
Podemos ver hoje, como naquela época, muita gente fazendo a obra de Deus sem andar com Deus, pois era isso que os sacerdotes estavam fazendo. Eles tinham perdido o relacionamento pessoal com Deus, e tornaram-se profissionais da religião sem fidelidade à Palavra de Deus e sem vida com Deus.
Tinham-se corrompido doutrinariamente e moralmente, fazendo o contrário que Deus havia ensinado a eles, pois a teologia estava divorciada de suas vidas. Chamavam Deus de Pai e Senhor, mas não O honravam e nem o respeitavam como tal.
É sempre bom lembra que a apostasia sempre começa com a liderança. Pois é isso que nos mostra os livros de Isaías, Oseias, Amós e outros.
As falsas doutrinas e costumes alheios a Palavra, muitas vezes começam nos seminários, que vão para os púlpitos e daí matam as igrejas.
O desvio da teologia leva ao desvio moral.
A liderança jamais é neutra ou ela é uma bênção ou uma maldição. Alguém já disse: “sempre que a liderança é um exemplo positivo, o povo segue os seus passos. Sempre que o líder transgride, ele é um laço para o povo. A liderança é como um espelho. O espelho para ser útil precisa ser limpo, ser plano e estar bem iluminado. A vida do líder é a vida da sua liderança, mas os pecados do líder são os mestres do pecado. Líderes apáticos e omissos produzem crentes mundanos, vazios e omissos.
Deus está mais interessado em quem nós somos do que fazemos. A vida é mais importante do que o trabalho e a atividade, mesmo que seja para Deus. Um vida piedosa, isto é, dedicada a Deus, é mais importante do que atividades. A vida com Deus é mais importante do que desempenho.
Ele não vai nos amar mais porque estamos fazendo as coisas para Ele, mas sim Ele vai ser adorado por nós se formos obedientes a Ele, como Ele deseja.
Para que possamos corrigir e voltar a focar em Jesus, é preciso aceitar a repreensão divina. Na época de Malaquias o povo estava com os olhos fechados e o coração endurecido. Eles chegaram a perguntar onde estavam desprezando o nome de Deus, onde eles estavam profanando-O.
Podemos ver a atitude de Caim semelhante a de muitos, pois ele ofereceu um culto indigno a Deus e foi repreendido, mas em vez de mudar de vida, enfureceu-se ainda mais. Caim ofereceu um culto sem observar os preceitos de Deus, isto é, ofereceu um sacrifício incruento, isto é, sem derramamento de sangue, com um coração cheio de ódio e inveja e tentou esconder o seu pecado e livrar-se das consequências.
Assim como o povo na época de Malaquias, eles faziam a obra, mas eram adúlteros, agiam como filhos de Belial. Carregavam a arca da Aliança, mas estavam cheios de pecado, desobedecendo aos preceitos da Lei do Senhor.
Amados o culto é bíblico ou não é bíblico ou anátema, é bíblico ou é maldição, não há meio termo.
Culto não é show nem entretenimento para agradar a preferência das pessoas.
Deus nos ensina que a vida do adorador precisa vir antes da sua oferta.
É mais fácil construir um templo para Deus do que viver nele para a Sua glória.
A oferta que eles estavam prestando a Deus, demonstrava que eles não estavam focando em Deus, mas em si mesmo.
A oferta deles era um reflexo da vida errada que levavam. Deus não busca adoração, mas verdadeiros adoradores, que O adorem em Espírito e em Verdade. Se Deus não aceitar a nossa vida, Ele também não aceitará a nossa oferta. A oferta, muitas vezes, revela a vida do ofertante.
O culto que devemos prestar a Deus deve ser em Espirito e em Verdade. O princípio que rege o culto precisa ser fundamentado na Palavra. Deus não aceita sacrifícios impuros no altar. Deus não aceita nada menos que o melhor. Eles pensavam que para Deus qualquer coisa servia. Ele retribuíam amor com descaso.
Deus examina o nosso coração, o nosso bolso e o gazofilácio. Eles traziam o que Deus não aceitava, pois o coração deles estava focado em outras coisas e não no Senhor.
Muitos tentam enganar a Deus, hoje em dia, trazendo ao altar do Senhor o que dizem ser o dízimo, mas Ele vê que o valor que é depositado no gazofilácio não é a quantia certa, não é todo o dízimo.
O povo estava tendo mais respeito com as autoridades governamentais do que para com Deus. Não é isso que acontece hoje em dia. Para se falar com uma autoridade você tem um grande respeito, que até a roupa é a melhor; e por que não acontece com referencia Deus? Hoje temos mais reverencia diante dos homens do que diante de Deus.
O povo busca apenas os favores de Deus, mas não querem agradá-lo.
Quando Deus não tem prazer no ofertante, Ele não aceita a oferta. Deus rejeitou a oferta na época do profeta Malaquias, porque ele rejeitou o ofertante.
Quando a nossa vida está errada com Deus não temos sucesso que nos dá a paz.
Amados, as coisas acontecem em nossas vidas conforme nosso sistema de valores. Se eles são os de Deus, podemos ter a certeza de Sua absoluta proteção, e podemos ter a convicção de que O estamos adorando em Espírito e em Verdade. Mas quando nosso sistema de valores é formatado naquilo que pensamos, em nosso crivo, podemos ter a certeza de que estamos numa situação muito complicada.
Se o nosso foco é o nosso coração e não Deus, ofereceremos a Ele tudo o que não presta e não estaremos adorando a Ele como Ele merece.
É sempre bom lembrar que Deus quer sempre o nosso melhor, e se fizermos isso, nós seremos beneficiados e viveremos a paz que o mundo não tem e não entende.
Precisamos olhar somente para Jesus, o autor e consumador de nossa fé, para que Deus nos aceite como verdadeiros adoradores, e a nossa oferta será o nosso culto racional, onde nos apresentaremos a Ele como sacrifício vivo, santo e agradável ao Pai.
Amo vocês,
Pr. Bobby