AVIVAMENTO BÍBLICO

Leonard Ravenhill escreveu um livro que impactou a igreja brasileira: “Por que tarda o pleno avivamento?” Ele escreveu outro livro, onde ele pergunta: "Por que tarda AINDA o pleno avivamento?" Ele escreve: "O pleno avivamento tarda ainda porque a igreja está muito satisfeita sem ele". Precisamos chorar pela nossa falta de choro. Precisamos clamar para que tenhamos sede de Deus, mais do que das bênçãos de Deus. Nenhuma dádiva substitui o doador. Nenhuma bênção pode tomar o lugar do abençoador. Avivamento é sede de Deus mais do que das bênçãos de Deus. Infelizmente, muitas igrejas confundiram avivamento com novidades estranhas as Escrituras e se perderam nessa busca, caindo em doutrinas falsas e em experiências místicas e sincréticas. Outras, com medo desses desvios, partiram para o outro extremo e se fecharam numa ortodoxia ossificada, morna e morta. Muitas igrejas, embora permaneçam fiéis na doutrina, como a igreja de Éfeso, perderam o primeiro amor. São ortodoxas, mas frias. Tem conhecimento, mas não poder. Têm zelo pela verdade, mas não fervor espiritual. Outras permitiram que o secularismo e o mundanismo entrassem na igreja, e começaram a olhar-se como sendo ela própria a igreja de Jesus, achando rica e poderosa, mas seus cultos não contem a presença de Jesus, pois Ele bate à porta para entrar, mas ninguém consegue ouvir. As bênçãos materiais e a soberba tomaram conta do culto. Outras igrejas abandonaram a sã doutrina e, por isso, enveredam pelos caminhos sinuosos do relativismo moral. Uma igreja que abandona a Palavra de Deus como sua única regra de fé e prática capitula a ética situacional, fundamentada numa filosofia onde nada é absoluto, e a verdade é de cada um.

Precisamos de uma visitação do alto, de um poderoso avivamento. Que o vento do Espirito lance sobre nós um alento de vida, removendo as cinzas e aquecendo de novo o nosso coração!

Precisamos entender que o avivamento é obra de Deus, e não do ser humano; vem do céu, vem do alto, do Pai das Luzes e não da terra, que se fundamenta nas trevas. O ser humano não pode produzir avivamento, pois o coração dele está doente, e com uma doença incurável, onde somente o poder do alto através de Jesus Cristo é que pode trazer vida abundante.

A igreja não pode agendar avivamento. O avivamento é uma obra soberana do Espírito Santo. É diferente da obra missionária, mas desemboca na ação missionária. A Proclamação do Evangelho puro é resultado de um Avivamento Bíblico. O avivamento acontece na igreja, e a obra missionária acontece no mundo. O avivamento restaura a igreja, e a igreja restaurada impacta o mundo. O avivamento reveste a igreja de poder, e a igreja cheia do Espírito Santo proclama o evangelho em poder e plena convicção. Não basta pronunciar a palavra; precisamos ser boca de Deus. Nem todos os que proferem a palavra de Deus são boca de Deus.

E. M. Bounds tem razão ao dizer que homens mortos tiram de si sermões mortos, e sermões mortos matam. A pregação do evangelho não pode ser feita apenas com eloquência de palavras.

Não é a palavra do pregador que é poderosa, mas a palavra de Deus. Quando Paulo chegou a Tessalônica, capital da Macedônia, em poucos meses deixou ali uma igreja modelo. Isso porque pregou naquela cidade não sabedoria humana, mas o evangelho em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. É tempo de clamarmos: "Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos!"

É preciso quem renovemos nossa visão e nossas experiências sobre as coisas que Deus nos ensina como:

1. Uma nova experiência de convicção de pecado no meio dos salvos; 2 Cor 10.4-55, como começo a confissão?  Preciso desejar.

   1. Quando um homem vê a si mesmo completamente perdido e arruinado, coberto com a contaminação do pecado e nenhuma parte sua está livre da poluição;

   2. Quando ele nega toda justiça a si mesmo e declara culpa perante o Senhor, mas ele deseja sair dessa condição, ele está convicto se seu pecado e tem o maior desejo de confessá-lo, ele está na condição ideal para a confissão do pecado;

   3. A iniquidade oculta, não sentida, não confessada é a verdadeira lepra;

   4. Mas quando o pecado é visto e sentido, ele recebe o golpe mortal e o Senhor olha com os olhos de misericórdia sobre a alma aflita, antes mesmo da confissão.

   5. Nada é mais mortal do que a auto justificação e mais esperançoso do que o quebrantamento, a contrição.

   6. Precisamos compreender que somos “nada além de pecado”, que dependemos da ação misericordiosa  do Espírito Santo para nos convencer do pecado.

   7. A percepção do pecado é uma das principais obras da graça de Deus no coração.

   8. Assim como os leprosos que a Bíblia nos apresenta, somos nós. Precisamos da graça perdoadora e curadora de JESUS.

2. Uma nova visão da cruz de Jesus e da redenção;

   1. O que a cruz representa realmente para cada um de nós?

   2. Entendo que carregar a cruz é o mesmo que está disposto a morrer por causa do Evangelho?

   3. Isso significa que Jesus mais alguma coisa nada vale.

3. Uma nova disposição para o quebrantamento

   1. O arrependimento;

   2. A confissão;

   3. A restituição;

4. Uma alegre experiência do poder do sangue de Jesus para limpar completamente do pecado e restaurar e curar tudo que o pecado arruinou e tudo o que nos fez perder;

5. Uma nova compreensão da plenitude do Espírito Santo e do seu poder de realizar sua própria obra través do seu povo;

6. E uma nova volta aos perdidos e dos perdidos para Jesus.

Precisamos entender que o princípio de um avivamento bíblico é a total e absoluta dependência de Deus em Cristo Jesus.

Amo vocês,

Pr. Bobby